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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Amar.

Eu quero amar, amar perdidamente!



Amar só por amar: Aqui...além...


Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente


Amar!Amar!E não amar ninguém!




Recordar?Esquecer?Indiferente!...


Prender ou desprender?É mal?É bem?


Quem disser que se pode amar alguém


Durante a vida inteira é porque mente!




Há uma Primavera em cada vida:


É preciso cantá-la assim florida,


Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!




E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada


Que seja a minha noite uma alvorada,


Que me saiba perder... pra me encontrar...





Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor

Não sabem o que sinto e o que sou...

Não sabem que passou, um dia, a Dor

À minha porta e, nesse dia, entrou.


E é desde então que eu sinto este pavor,

Este frio que anda em mim, e que gelou

O que de bom me deu Nosso Senhor!

Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!


Sinto os passos de Dor, essa cadência

Que é já tortura infinda, que é demência!

Que é já vontade doida de gritar!


E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,

A mesma angústia funda, sem remédio,

Andando atrás de mim, sem me largar!
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