"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Sonho.
Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: "Ta certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?"
terça-feira, 29 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Joga a vida.
Vai menina, fecha os olhos, solta o cabelo.
Joga a vida. Como quem não tem o que perder.
Como quem não aposta.
Saudade.
Saudade é um pouco como fome.
Só passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco:
Quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação
inteira é um dos sentimantos mais urgentes que se tem na vida.
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Desabafar é preciso
A psicanálise baseia-se, até certo ponto, no poder de cura das palavras. Desde os tempos de Freud, os analistas sabem que os pacientes poderiam ter alívio parra as suas ansiedades íntimas se pudessem falar, apenas falar.
Por que isso? Talvez porque falando adquirimos mais compreensão daquilo que nos aflige – conseguimos uma perspectiva melhor. Ninguém sabe responder inteiramente a essa pergunta. Mas todos nós sabemos que “desabafar” ou “abrir o coração a alguém” traz alívio quase imediato.
Por isso, na próxima vez que tiver algum problema emocional, procure alguém para conversar. Escolha uma pessoa em quem confie e fale... Desabafar com alguém os nossos problemas é um dos principais meios de começar a compreendê-los melhor e a tirá-los de sua mente.
Quando alguém fica ruminando sozinho as suas preocupações, só colhe tensão nervosa. Todos devemos compartilhar com alguém as nossas dificuldades. Devemos revelar as coisas que nos preocupam. Precisamos sentir que há alguém no mundo disposto a nos escutar, e que seja capaz de nos compreender.
(Texto de Dale Carnegie / Como evitar preocupações e começar a viver)
Lido aqui
terça-feira, 22 de março de 2011
"O sapato que serve a um aperta o outro; não há uma receita de vida que se preste a todos os casos.”
(Carl Jung)
Estou te esperando.
Você vale a pena...
E só olhar pra você, ouvir sua voz, faz tudo ficar mais feliz. Algumas pessoas simplesmente valem a pena…
segunda-feira, 21 de março de 2011
Mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria, ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar.
Vai passar...
E substituimos expressões fatais como "não resistirei"
por outras mais mansas como "sei que vai passar".
quinta-feira, 17 de março de 2011
Descoberta.
E foi então que eu descobri uma coisa fantástica,
Talvez a mais fantástica de todas:
Quando a gente para de procurar desesperadamente por um amor,
A gente percebe que pode amar qualquer coisa.
Eu posso amar meu computador, minha rua, minhas fotos, o arroz da minha mãe,
Ou até mesmo uma tarde qualquer e sem grande emoções como tantas.
Dúvidas.
Ela queria outra coisa.
Que coisa?
Nem ela sabia.
Repetia isso o dia inteiro:
"Quero outra coisa. Eu quero encontrar outra coisa."
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Saudade.
"Quando sinto saudades de você,
Isso não é medido pelo tempo em que fico sem te ver,
ou pelo tempo desde que nos falamos pela última vez.
Sentir tua falta acontece naquele exato momento em que
estou fazendo algo e desejando que você estivesse
bem ali junto comigo."
Ivan Santos - http://amordepapelao.blogspot.com/
Esqueci.
Eu vou deixar pra lá,
Fingir que esqueci,
Agir como se não importasse.
O que é verdadeiro, volta.
E quem tem que ficar, fica!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Fugir.
Eu tenho um milhão de motivos para fugir de pensar em você,
Mas em todos esses lugares, você vai comigo.
Pensamento.
domingo, 13 de março de 2011
Ser feliz.
Eu não preciso de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.
sábado, 12 de março de 2011
Telefonar?
O telefone ao alcance das mãos,
Um número decorado na cabeça,
O desejo no corpo,
E uma aflição no coração.
Só você.
Eu quero você,
Você e suas palavras,
Você e sua letra torta,
Em qualquer frase, qualquer rima, qualquer asterisco no pé da página,
Mas que seja VOCÊ.
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Ser forte.
Quando você tem a capacidade de não falar, não ligar e não se importar...
Está aprendendo o que é ser forte.
quinta-feira, 3 de março de 2011
A luta do luto.
Repostando mais um texto maravilhoso da Ana Suy Sesarino, do Blog Significantes.Vale a pena a visita.
A luta do luto.
A gente vive. Algo acontece, e de repente, estamos aqui nesse mundo. Mas acontece que, além de viver, a gente tem que viver suportando a falta de sentidos da vida. Tem-se que viver, sem saber por que, e nem pra que.
E então a gente aprende que tem que trilhar um caminho para ser feliz. Acontece, então, que se queremos vida longa, teremos um caminho longo.
E aí a gente escolhe o caminho que é mais bonito, e geralmente, mais trabalhoso. Pegar um atalho comum e vazio, aquele que todo mundo pega, não tem a menor graça.
Aí acontece que vez ou outra, a gente se apaixona pelo caminho. O perigo de se apaixonar pelo caminho é que já não importa mais para onde vamos. A delícia de se apaixonar pelo caminho é poder ter alegria antes de se alcançar a tal “meta”.
Pois sabemos que viver é uma aposta no vazio, que se faz sem garantias. Não há garantia de amor, felicidade, fidelidade, tardes de domingo felizes, ou sábados a noite animados. Aliás, nem garantia de vida, há. Nem da nossa, nem das pessoas que amamos.
O fato é que volta meia a gente morre. Sério. Pessoas vivem morrendo. Morrem de amor, morrem de ódio, morrem de irritação, de tédio, de chorar, de rir, de falta de esperança, de esperança nascendo... morre-se. O bom mesmo é morrer e continuar vivendo.
Disse Clarice Lispector, por Macabéa, que todo mundo precisa de uma mortezinha de vez em quando. (não vou citar página nem usar aspas porque estou lembrando de cabeça – talvez nem seja isso que ela tenha dito, mas gosto dessa lembrança que tenho).
Mas o fato é que me parece verdade. A vida é feita de vários lutos, os quais a gente vai elaborando enquanto vive. Luto da perda do útero, luto da perda do seio da mãe, luto pela perda do lugar de filho único, luto pela perda do corpo infantil, luto pelo desencantamento com o mundo, luta pela perda do amor (que nem existia) do fulaninho, luto pela perda da escola, pela perda da faculdade, pela perda da amiga, pela perda do outro amor...e por aí vai.
A vida é uma soma de perdas, uma soma de lutos, que quase se emendam. E entre um luto e outro, há a possibilidade de ser feliz. Aí a gente tem que agarrar esses momentos com unhas e dentes, porque logo escapam. Porque tudo nos escapa. A alegria, o amor, e até as perdas! Perdemos as perdas? Ufa.
Ana Suy Sesarino
A luta do luto.
A gente vive. Algo acontece, e de repente, estamos aqui nesse mundo. Mas acontece que, além de viver, a gente tem que viver suportando a falta de sentidos da vida. Tem-se que viver, sem saber por que, e nem pra que.
E então a gente aprende que tem que trilhar um caminho para ser feliz. Acontece, então, que se queremos vida longa, teremos um caminho longo.
E aí a gente escolhe o caminho que é mais bonito, e geralmente, mais trabalhoso. Pegar um atalho comum e vazio, aquele que todo mundo pega, não tem a menor graça.
Aí acontece que vez ou outra, a gente se apaixona pelo caminho. O perigo de se apaixonar pelo caminho é que já não importa mais para onde vamos. A delícia de se apaixonar pelo caminho é poder ter alegria antes de se alcançar a tal “meta”.
Pois sabemos que viver é uma aposta no vazio, que se faz sem garantias. Não há garantia de amor, felicidade, fidelidade, tardes de domingo felizes, ou sábados a noite animados. Aliás, nem garantia de vida, há. Nem da nossa, nem das pessoas que amamos.
O fato é que volta meia a gente morre. Sério. Pessoas vivem morrendo. Morrem de amor, morrem de ódio, morrem de irritação, de tédio, de chorar, de rir, de falta de esperança, de esperança nascendo... morre-se. O bom mesmo é morrer e continuar vivendo.
Disse Clarice Lispector, por Macabéa, que todo mundo precisa de uma mortezinha de vez em quando. (não vou citar página nem usar aspas porque estou lembrando de cabeça – talvez nem seja isso que ela tenha dito, mas gosto dessa lembrança que tenho).
Mas o fato é que me parece verdade. A vida é feita de vários lutos, os quais a gente vai elaborando enquanto vive. Luto da perda do útero, luto da perda do seio da mãe, luto pela perda do lugar de filho único, luto pela perda do corpo infantil, luto pelo desencantamento com o mundo, luta pela perda do amor (que nem existia) do fulaninho, luto pela perda da escola, pela perda da faculdade, pela perda da amiga, pela perda do outro amor...e por aí vai.
A vida é uma soma de perdas, uma soma de lutos, que quase se emendam. E entre um luto e outro, há a possibilidade de ser feliz. Aí a gente tem que agarrar esses momentos com unhas e dentes, porque logo escapam. Porque tudo nos escapa. A alegria, o amor, e até as perdas! Perdemos as perdas? Ufa.
Ana Suy Sesarino
quarta-feira, 2 de março de 2011
Para compreender.
Há coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir.
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